As cicatrizes correspondem a uma reação da nossa pele em resposta a um trauma. Quando realizadas de forma linear, como a de um corte de bisturi, as cicatrizes tendem a ser melhores. No entanto, a cicatriz é uma resposta do organismo que nem sempre pode ser prevista. A consulta e o exame físico podem prever, porém, sem total certeza da evolução de uma cicatriz, após a realização de uma incisão.    Nem toda cicatriz ruim denomina-se quelóide, fato que pode até confundir médicos não habituados a esta área.    Existe diferença entre cicatriz hipertrófica e quelóide. No quelóide, a cicatriz tende a extrapolar os limites da ferida, sendo assim, um furo de brinco pode tornar-se do tamanho de um limão. Nesta cicatriz, também existe uma maior sintomatologia, como: dor e coceira local. Para o tratamento dos quelóides, realizamos infiltração de corticóide dentro da lesão, compressão com placas de silicone, ressecções (retirar parte da lesão) e radioterapia. A cicatriz hipertrófica é uma cicatriz aumentada que não ultrapassa os limites da ferida. Seu tratamento é muito mais simples em comparação ao do quelóide.