Mesmo após a adolescência, as espinhas são queixas frequentes de mulheres entre 25-35 anos. Caracterizam-se por lesões profundas, avermelhadas (“espinhas internas”) localizadas principalmente no queixo e na região da mandíbula. Quanto as suas causas, podemos citar: - persistência da acne que teve início na adolescência. - alterações hormonais: aumento da produção de hormônios masculinos nesta fase da vida. Há aumento desses hormônios no sangue. Isso pode ocorrer em decorrência de cistos nos ovários. - aumento da sensibilidade da pele aos hormônios masculinos, que aumentam a secreção de sebo pelas glândulas sebáceas. Não há aumento desses hormônios no sangue. Na suspeita de acne na mulher adulta, o dermatologista solicita pesquisa de hormônios masculinos e femininos no sangue. Se alteração no exame de sangue, solicita-se ecografia pélvica – para visualizar o útero e os ovários. Quando alterações hormonais, é necessário o uso de anticoncepcional que diminua a produção de hormônios masculinos e/ou medicamentos que também atuem reduzindo estes hormônios. Além disso, utiliza-se medicações tópicas: sabonetes de limpeza, “ácidos” e antibióticos tópicos para reduzir as espinhas. Sem se esquecer do filtro solar para diminuir a inflamação da pele e evitar manchas. Em casos mais graves, associa-se ao tratamento antibióticos orais ou isotretinoína oral (Roacutan®). Para acelerar o tratamento, peelings tem excelente resultado, como o de ácido salicílico, e lasers com potência antiinflamatória.
Receba nossas Novidades